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Rony e o Atlético-MG chegaram a um entendimento na noite desta terça-feira (22) para resolver a dívida relacionada a salários e encargos trabalhistas em aberto. O atacante havia recorrido à Justiça do Trabalho para cobrar os valores devidos e solicitou a rescisão do contrato, que vai até dezembro de 2026. A informação foi divulgada primeiro pelo jornalista Guilherme Frossard.

O clube se comprometeu a quitar os débitos até esta quarta-feira. O camisa 33, inclusive, deverá participar normalmente do treino comandado pelo técnico Cuca, em preparação para o confronto contra o Bucaramanga, da Colômbia, pela Copa Sul-Americana.

O Atlético-MG divulgou uma nota oficial alegando que está em dia com os salários e que apenas uma parcela dos direitos de imagem estaria com atraso de dois dias. A Lei Geral do Esporte garante ao atleta o direito de romper o vínculo empregatício em casos de atraso superior a dois meses em salários, direitos de imagem, FGTS ou contribuições previdenciárias.

Segundo apurações do Ge, O Tempo, TNT Sports e dos jornalistas Heverton Guimarães e Guilherme Frossard, diversos jogadores do elenco, como Júnior Santos, Gabriel Menino, Bernard, Guilherme Arana, Gustavo Scarpa e Igor Gomes, apresentaram notificações extrajudiciais cobrando o clube por pendências em pagamentos de premiações, luvas, FGTS e direitos de imagem. Um dos poucos atletas que não teria feito esse tipo de cobrança foi o atacante Hulk.

Além dos jogadores, Belmiro, ex-massagista com mais de 50 anos de serviços prestados ao clube, também acionou a Justiça do Trabalho. Ele pede R$ 4 milhões, alegando irregularidades como não pagamento de horas extras, prêmios, acúmulo de funções e adicional de insalubridade.