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Vice-presidente do Vasco é acusado de ameaça e lesão corporal. Influenciador fez B.O.

24/07/2025

De acordo com o torcedor, ele foi agredido por Tangerina, como também é conhecido, e mais quatro homens, em São Januário




O influenciador Krav Maroja realizou um Registro de Ocorrência contra Marcelo Macedo, vice-presidente de relacionamento com a SAF do Vasco da Gama, mais conhecido como Tangerina. O jovem acusa o executivo de tê-lo agredido e ameaçado com mais quatro homens após o empate contra o Independiente Del Valle, nesta terça-feira (22).


Segundo o documento, as agressões teriam ocorrido por volta das 00h30. O ex-presidente da torcida organizada Força Jovem do Vasco, Marcelinho, também esteve presente, mas não participou diretamente. Krav alega que os agressores o questionavam sobre críticas feitas a direção do clube através das redes sociais e que foi chutado diversas vezes em seu joelho esquerdo, no qual realizou uma cirurgia há cerca de um ano.


Nas imagens registradas pela câmera de segurança e divulgadas por Tangerina no X, é possível ver que os envolvidos conversam por alguns minutos. Até que, em dado momento, a confusão se inicia e agentes da Polícia Militar intervêm.


Ainda através do X (o antigo Twitter), Marcelo se manifestou e alegou ter “retirado Krav da confusão para acalmar os ânimos”. “Após o jogo, me deparei com o influenciador Krav, autor de postagens que incentivavam violência contra o presidente, linchamento aos jogadores e até ameaças de divulgar endereços. Na frente da PM, disse que aquilo era crime e que estava prejudicando o Vasco. Não houve qualquer tipo de agressão da minha parte. O vídeo mostra claramente que, quando a confusão aumenta, retiro o Krav da discussão para acalmar os ânimos. Agora, diante das mentiras que ele espalha, vou acionar a Justiça por calúnia e falso testemunho. Não vou permitir que distorçam os fatos nem que manchem minha reputação”, escreveu.


Em conversa com o portal, o influenciador rebateu, e afirmou que o vídeo em questão está editado. Krav diz ter sido atacado pelo grupo com tapas, empurrões, chutes e pontapés, além de ameaças.

Procurado pela reportagem, o advogado de defesa de Krav, Davi Batista, afirma que irá acionar os acusados na esfera cível: “O boletim de ocorrência foi registrado, e o Krav se manifestou na delegacia, formalizando representação contra os supostos envolvidos. Ademais, buscaremos a reparação dos direitosna esfera cível, além de acompanhar o eventual processo criminal. O corpo de delito foi feito, contudo, estamos aguardando o resultado”, diz a defesa de Krav.


A assessoria do Clube de Regatas Vasco da Gama também foi procurada pela reportagem, mas até o momento da publicação desta matéria não obteve retorno. O espaço segue aberto para a manifestação.



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