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Copa do Brasil 2025: saiba o que está em jogo e quem desponta na disputa

18/08/2025

Quartas de final definidas, cotas em alta e vaga direta na Libertadores de 2026 colocam pressão extra sobre clássicos e campeões do torneio




A Copa do Brasil 2025 chega às quartas de final carregando histórias, rivalidades e cifras capazes de mudar o destino de clubes e jogadores. Além da premiação recorde, que pode ultrapassar R$ 101 milhões para quem disputou desde a primeira fase, o torneio oferece vaga direta na fase de grupos da Libertadores de 2026 e presença na Supercopa.


Entre clássicos que colocam em lados opostos alguns dos maiores campeões da competição e a chance de títulos inéditos que podem transformar a trajetória de um clube, o que está em jogo vai muito além das quatro linhas. Nesta reportagem, conheça o cenário de cada confronto, o peso histórico para os participantes e como o chaveamento desenha uma disputa que combina tradição, oportunidade e premiação milionária.


O que está em jogo


O mata-mata nacional entra nas quartas de final com oito classificados: Athletico-PR, Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense e Vasco. Os confrontos, com jogos nas semanas de 27 de agosto e 11 de setembro, ficaram assim: Cruzeiro x Atlético-MG, Corinthians x Athletico-PR, Botafogo x Vasco e Fluminense x Bahia.


O chaveamento prevê que o vencedor do clássico mineiro enfrenta Corinthians ou Athletico-PR; do outro lado, quem passar de Botafogo x Vasco encara Fluminense ou Bahia.


Com reajuste de 5% anunciado pela CBF para 2025, as cotas por fase somam um teto superior a R$ 101 milhões para quem disputou desde a primeira fase. Os oito classificados às quartas já asseguraram R$ 4.740.750 nesta etapa; quem avançar à semifinal recebe R$ 9.922.500; o vice leva R$ 33.075.000; e o campeão embolsa R$ 77.175.000. Além do prêmio em dinheiro, o campeão garante vaga direta na fase de grupos da CONMEBOL Libertadores de 2026 e presença na Supercopa do Brasil de 2026.


Peso histórico para cada clube


Os números até 2025 mostram como a competição se conecta diretamente à memória de cada time. O Cruzeiro é o maior campeão, com seis títulos (1993, 1996, 2000, 2003, 2017 e 2018), e busca ampliar a liderança. O Corinthians soma três conquistas (1995, 2002 e 2009) e persegue o tetra. O Atlético-MG tem dois títulos (2014 e 2021), enquanto Fluminense, Vasco e Athletico-PR já levantaram a taça uma vez — o tricolor carioca em 2007, o cruzmaltino em 2011 e o time paranaense em 2019. Bahia e Botafogo, por sua vez, sonham com a primeira conquista, algo que muda o peso histórico e esportivo de suas campanhas.


Leitura do cenário e dos cruzamentos


Dois clássicos de alta intensidade (Cruzeiro x Atlético-MG e Botafogo x Vasco) prometem atrair grande audiência e aumentar a imprevisibilidade da disputa. O mando de campo na volta pode ter papel decisivo, já que Cruzeiro e Botafogo encerram os confrontos diante de suas torcidas.

Corinthians, com três títulos, e Fluminense, com a força recente em mata-matas, também entram como forças relevantes no chaveamento. Além disso, a combinação entre premiação milionária e vaga continental transforma cada partida em uma decisão que pode refletir diretamente no planejamento financeiro e esportivo para 2026.

O intervalo de três semanas entre os jogos de ida e volta dá margem para recuperação de jogadores lesionados e ajustes táticos, o que pode ser determinante para o rumo da competição.


Quem desponta pelos indicadores


O histórico na Copa do Brasil coloca Cruzeiro, Corinthians e Atlético-MG como candidatos naturais ao título, pelo número de conquistas e pela experiência acumulada no torneio. Fluminense, Vasco e Athletico-PR aparecem como forças intermediárias, capazes de surpreender e repetir campanhas vencedoras do passado. Botafogo e Bahia carregam o incentivo extra de uma oportunidade inédita, que pode marcar suas histórias e consolidar novos protagonistas no cenário nacional.

O equilíbrio entre tradição e novidade, aliado a um calendário que favorece ajustes estratégicos, cria um panorama em que favoritismos existem, mas não anulam as possibilidades de surpresas até a final.



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