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Figurinha carimbada em grandes festivais no Brasil, Ludmilla já enfrentou alguns problemas com a organização do Rock In Rio. Em 2022, comprou uma briga para que mais artistas nacionais se apresentassem no palco principal. Já em 2024, encarou um revés quando o evento vetou sua cenografia e criou uma enorme dúvida nos fãs, que ficaram sem saber se a apresentação aconteceria ou não. Para este ano no The Town, a artista disse, que sua performance marca uma mudança e a pavimentação de caminhos para cantores brasileiros.

“Hoje sinto que as coisas amadureceram muito, existe mais diálogo, mais preparação, e isso só aumenta a minha vontade de entregar algo verdadeiramente especial para o público. Acho que tudo faz parte da caminhada e do processo de quem está na linha de frente”, afirmou.

Apesar dos problemas com a produção no espetáculo, no final, tudo faz parte de um processo que beneficia a todos, sobretudo Ludmilla e os colegas brasileiros. “Quando eu fiz aquele megashow no Rock in Rio 2022, eu senti que a gente estava abrindo uma nova porta para os artistas brasileiros em festivais. Foi ali que muita gente percebeu que dá, sim, pra sonhar e realizar espetáculos em um nível que a gente só via lá fora”, refletiu.

Para os fãs no festival paulistano, a artista prometeu revelar mais detalhes de sua nova era, mais focada em R&B americano. “Esse show vai ser uma virada de chave. Eu costumo dizer que ele vai funcionar como um portal. Vai ser o momento em que o público vai começar a entrar de fato na minha nova era artística. Essa fase começou a ser apresentada com ‘Paraíso’, depois veio ‘Cam Girl’, mas agora é quando eu começo a mostrar mais do conceito visual e estético que eu venho preparando com muito carinho”, disse.

Embora a apresentação, que ocorrerá no próximo domingo (14), tenha foco na nova era, Ludmilla prometeu entregar os hits que todos conhecem, e até aqueles “injustiçados”, amados pelos fãs. “Preparei um passeio pelas minhas diferentes eras, incluindo faixas do novo álbum e também aquelas músicas que os fãs amam e sempre pedem, mas que nunca tiveram a chance de ouvir ao vivo, o que eles chamam de ‘hits injustiçados”, brincou.