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A Conmebol abriu processo disciplinar contra Gonzalo Plata após a expulsão do atacante no segundo tempo do duelo entre Flamengo e Racing, válido pelo jogo de volta da semifinal da Libertadores. O cartão vermelho direto afasta o jogador da decisão marcada para 29 de novembro, diante de Palmeiras ou LDU, e pode resultar em punição ampliada.

O episódio ocorreu durante uma discussão com Marcos Rojo. Segundo a súmula assinada pelo árbitro Piero Maza, baseada no relato do assistente Claudio Urrutia, o equatoriano teria desferido um “golpe, com o punho, nas genitais” do adversário, o que motivou a expulsão imediata. Com isso, a Conmebol enquadrou o atleta no artigo 14.1, letra C, referente a “conduta imprópria de jogadores e oficiais”, dispositivo que prevê suspensão mínima de duas partidas, podendo ser ampliada conforme julgamento.

O Flamengo teve acesso ao documento na tarde desta quinta-feira (30/10) e discorda do relato, alegando que apenas um ângulo de transmissão foi disponibilizado e que não é possível identificar a suposta agressão. A diretoria ainda analisa quais medidas tomar e considera solicitar revisão à entidade sul-americana. Até o momento, nenhuma contestação formal foi apresentada.

O clube relembra que situação semelhante ocorreu nas quartas de final, contra o Estudiantes, quando Plata também foi expulso. Na ocasião, o cartão foi anulado após recurso, permitindo a participação do atleta no jogo seguinte. Apesar do precedente favorável, há menor confiança interna em reverter a decisão desta vez.

Em nota oficial, o Flamengo afirmou: “Em relação ao cartão vermelho do jogador Gonzalo Plata, o Flamengo teve acesso à súmula do jogo da última quarta-feira, contra o Racing, na tarde desta quinta. O clube informa que ainda estuda quais medidas tomará”.

A decisão disciplinar será determinante para definir se o atacante cumprirá apenas a suspensão automática na final ou se ficará fora também de eventual início da próxima edição do torneio continental.