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04/11/2025
Para quem ainda quer garantir uma passagem rumo à Copa do Mundo de 2026, Carlo Ancelotti sinalizou que está cada vez mais “fechando” seu grupo para o Mundial. A convocação desta segunda-feira (3/11) demonstrou que o técnico italiano ainda possui dúvidas em seu plantel, mas, com apenas 3 novidades em sua lista, deixa claro que o laboratório de experimentos está se fechando.
Os “agraciados” da vez foram Luciano Juba, do Bahia, convocado pela primeira vez, Vitor Roque, do Palmeiras, e Fabinho, do Al-Ittihad. Outros nomes que eram esperados a aparecer como Philippe Coutinho e Rayan, ambos do Vasco, e observados de perto por Carlo Ancelotti no último domingo (2/11), acabaram de fora, preteridos por nomes do futebol europeu.
Em algumas posições, Ancelotti parece já ter fechado sua relação, como, por exemplo, no gol. Desta vez, Bento, do Al-Nassr, Hugo Souza, do Corinthians, e Éderson, do Fenerbahçe, foram chamados. No entanto, o provável é que um dos três dê espaço a Alisson, do Liverpool, titular da meta canarinha há quase uma década, caso tenha condições de estar na Copa em meados de 2026.
A zaga é outra posição que parece que não mudará muito dentre os nomes chamados por Carleto (Militão, Fabrício Bruno, Marquinhos e Gabriel Magalhães). Nas pontas, o cenário já é de (quase) certeza: Estêvão, Luiz Henrique, Vini Jr. e Rodrygo. Um nome que ainda pode ganhar espaço é Gabriel Martinelli, do Arsenal.
No entanto, as dúvidas do italiano parecem persistir, em especial, nas duas laterais, no meio-campo e no ataque. Sem nenhum atacante que tenha se destacado no ciclo, Ancelotti chama Vitor Roque a fim de abrir o leque de opções na disputa pela vaga. João Pedro, Richarlison e Matheus Cunha, mais uma vez na lista, seguem sem convencer com a “amarelinha”.
Na lateral direita, há um claro favoritismo para Wesley, da Roma. Paulo Henrique, do Vasco, convocado mais uma vez, e Vanderson, do Monaco, com Vitinho do Botafogo, correndo por fora, parecem disputar a “última vaga”.
Danilo, do Flamengo, pode ser dado como um nome quase certo. Na coletiva, Ancelotti descreveu o defensor do rubro-negro como o único “coringa” defensivo do futebol brasileiro, capaz de jogar em todas as posições de defesa.
Na lateral esquerda, as dúvidas seguem fortes. Caio Henrique, do Monaco, ganhou mais uma chance, mas segue sem convencer e acaba de ganhar um rival à altura: Luciano Juba, do Bahia. Alex Sandro, do Flamengo, parece ser uma das poucas certezas que Ancelotti tem na posição, vista a vasta experiência com a camisa verde e amarela.
Por fim, uma das únicas dúvidas na volância é o “reserva” de Casemiro. Nesta esteira, Fabinho, do Al-Ittihad, que estava fora da Seleção há mais de dois anos, volta a ganhar uma chance. Na entrevista coletiva, Carlo Ancelotti o descreveu como um jogador de características semelhantes as de Casemiro.
“Quero encontrar um perfil parecido com o Casemiro. Temos bons meio-campistas, mas com diferentes perfis comparado com Casemiro”, afirmou Ancelotti. “Fabinho tem essas características, conhecimento da posição e experiência. É um jogador que está jogando, esteve em um nível muito alto na Europa”, completou.
Enquanto isso, Neymar segue “esquecido”. Recém-recuperado de lesão, o atacante do Santos até ganhou elogios de Ancelotti, deixando claro que, estando bem fisicamente, é provável sua presença. No entanto, em seguida, deixou claro que não irá chamar jogadores aos quais não considera “intensos” do ponto de vista físico. Será um recado? Só as próximas convocações de Ancelotti para responder.







