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A Libertadores 2025 coroará mais um capítulo da hegemonia brasileira no futebol sul-americano. Palmeiras e Flamengo voltam a se enfrentar em uma decisão continental, desta vez no Estádio Monumental, em Lima, no dia 29 de novembro. Será a sétima final da história entre clubes do Brasil e a sexta consecutiva com pelo menos um representante nacional desde 2019, mostrando um domínio que traduz a força técnica e financeira do país na competição mais prestigiada das Américas.

A primeira final inteiramente brasileira aconteceu em 2005, quando o São Paulo, comandado por Paulo Autuori, superou o Athletico-PR em dois jogos. Após o empate por 1 a 1 no Beira-Rio, o Tricolor atropelou no Morumbi com uma goleada por 4 a 0, conquistando o tricampeonato continental.

No ano seguinte, em 2006, o Internacional inverteu os papéis e derrotou o São Paulo, levantando sua primeira Libertadores. O Colorado venceu por 2 a 1 no Morumbi e garantiu o título ao empatar por 2 a 2 no Beira-Rio, sob o comando de Abel Braga. Depois dessa sequência, a Conmebol impôs uma regra que impedia decisões entre equipes do mesmo país, restringindo confrontos brasileiros às fases anteriores. A norma vigorou até 2016.

O reencontro entre clubes nacionais em uma final só voltou a acontecer em 2020, já com o formato de decisão em jogo único. O Palmeiras de Abel Ferreira venceu o Santos por 1 a 0 no Maracanã, com gol de Breno Lopes nos acréscimos, e abriu a nova era de domínio verde e amarelo na Libertadores.

No ano seguinte, em 2021, o Verdão novamente decidiu o título, dessa vez contra o Flamengo, em Montevidéu. Em jogo equilibrado, o gol de Deyverson na prorrogação deu ao Palmeiras o tricampeonato continental e consolidou o protagonismo do técnico português no cenário sul-americano.

Em 2022, o Flamengo retomou o topo. O time carioca venceu o Athletico-PR por 1 a 0 em Guaiaquil, com mais um gol decisivo de Gabigol, e conquistou sua terceira Libertadores. O rubro-negro confirmava sua condição de potência continental, sustentada por elencos milionários e campanhas dominantes.

O enredo se repetiu em 2024, quando o Botafogo, então novato em decisões continentais, escreveu um capítulo histórico ao derrotar o Atlético-MG por 3 a 1 no Monumental de Núñez, em Buenos Aires. Mesmo com um jogador expulso logo aos 29 segundos de jogo, o Glorioso conquistou seu primeiro título da Libertadores, com gols de Luiz Henrique, Alex Telles e Júnior Santos.

Agora, em 2025, Palmeiras e Flamengo voltam a se encontrar em uma decisão continental, reeditando o confronto que marcou a final de 2021. O duelo não é apenas um confronto entre dois gigantes do futebol brasileiro, mas também um reflexo do domínio absoluto do país na Libertadores. Dos últimos sete campeões, seis foram clubes do Brasil, sendo esse um ciclo de supremacia que desafia a concorrência sul-americana e reforça o protagonismo nacional na principal vitrine do continente.