Notícias
21/11/2025
Um incêndio atingiu um dos pavilhões principais da Zona Azul da COP30, em Belém, no início da tarde desta quinta-feira (20/11), forçando a evacuação imediata de diplomatas e chefes de Estado da área restrita gerenciada pela ONU. O incidente interrompeu temporariamente as negociações oficiais e mobilizou rapidamente o Corpo de Bombeiros e a segurança do evento, que isolaram o perímetro para controlar as chamas.
O “Jornal Hoje”, da Globo, estava ao vivo com o repórter Vladimir Neto direto do evento em Belém, no Pará, onde esclareceu alguns detalhes. “A gente começou a ser evacuado, os bombeiros correram… Passou muita gente gritando “fire”, fogo, né? Em várias línguas. Todo mundo saiu e os bombeiros correram pra lá, pra poder ver o que estava acontecendo”, afirmou.
Logo depois, o profissional ainda ressaltou que a fumaça continuava saindo do prédio e muitas pessoas já estavam ao lado de fora. Segundo as informações do âncora Roberto Kovalick, fontes oficiais do evento confirmaram que o fogo já foi controlado depois do grande susto.
“Foi um momento de muita correria, muito pânico, as pessoas correndo, tentando se salvar ali e tal. O incêndio realmente foi muito grande”, acrescentou o repórter Vladimir Neto. Inclusive, ele contou que o material em chamas parecia bastante inflamável e logo os bombeiros saíram apitando para controlar a situação e evacuar as pessoas.
Profissionais explicam susto que foi enfrentar o incêndio na COP30
Um jornalista da Globo ainda conversou com o observador Diego Brandão, que estava perto do local no momento em que o incêndio começou no pavilhão. “Eu estava dentro do pavilhão da Ciência Planetária, aí eu vi um volume grande de pessoas descendo, no sentido da saída, e aí, de repente, começou alguns apitos, e um corre-corre mais intenso”, começou dizendo.
“Eu vi um grande movimento de bombeiros… Os bombeiros estavam saindo dessa área que estava pegando fogo, indo para as áreas mais distantes pegar os extintores de incêndio. Eu consegui ainda contribuir, levando dois extintores para os bombeiros que estavam procurando para tentar resolver a situação do fogo”, acrescentou.
Diego afirmou que as pessoas pareciam muito assustadas e ele começou a correr porque ficou muito apreensivo e notou a dificuldade para sair do pavilhão. “Eu também já procurei me deslocar para fora da área coberta, porque eu estava com um pouco de medo de alguma intoxicação pela fumaça, que logo começou a tomar conta do ambiente”, declarou.







