Notícias

Rafa Kalimann revela que começou a fumar aos 14 anos por pressão do mercado da moda

26/11/2025

Atriz fumou ainda jovem para emagrecer e hoje enfrenta gatilhos emocionais




Rafa Kalimann revisitou momentos delicados de sua juventude ao participar do programa “Sem Censura”, da TV Brasil, nesta última segunda-feira (24/11). A influenciadora contou que passou a fumar ainda na adolescência após ouvir que o cigarro ajudaria a emagrecer, quando começou a ser modelo aos 14 anos de idade. A prática, segundo ela, era estimulada no ambiente da moda.


O hábito durou pouco: ao ser descoberta pelos pais, ouviu do pai uma frase que nunca esqueceu e decidiu abandonar o cigarro definitivamente. “Me falaram que tiraria minha ansiedade de comer. Isso era um estímulo do mercado. E aí minha mãe descobriu. Foi acho que a única vez que eu ouvi do meu pai ‘Tô decepcionado com você’. Eu nunca vou esquecer desse momento. E eu falei: ‘Eu nunca mais na minha vida vou pôr um cigarro na boca’”, disse a influenciadora.


Ela lembrou que iniciou a carreira aos 14 anos, enfrentando exigências rígidas de medidas corporais. Rafa disse que seu biotipo não se encaixava no padrão imposto pelas agências, e que isso gerou gatilhos, inseguranças e problemas de saúde que carrega desde então. A pressão para manter o corpo considerado “ideal” marcou seu início profissional.


“Eu era uma menina muito nova. Eu lembro de chegar na agência e o booker me receber com a fita métrica. Então o quadril precisa ser medido e você precisa estar naquele centímetro. Você não pode passar 1 centímetro. Eu já sou de um biotipo totalmente diferente. Eu sou uma mineira de perna grossa. Então, encaixar nesse padrão me gerou vários gatilhos e várias questões”, disse Rafa Kalimann em entrevista ao programa “Sem Censura”.


Rafa ainda revelou que os ataques virtuais se tornaram hoje seu maior ponto de fragilidade. Ela contou que prefere evitar postar parte de sua vida pessoal devido ao medo de distorções e julgamentos e que já foi alvo de fake news, inclusive envolvendo acusações de intolerância religiosa. Esses episódios contribuíram para diagnósticos recentes de depressão e síndrome do pânico, agravados pelo ambiente das redes sociais.


Atualmente, a ex-BBB mantém uma rotina focada em autocuidado, saúde física e mental, e destaca que a terapia tem sido essencial para reconstruir sua relação com o próprio corpo e lidar com a pressão externa.



VEJA MAIS NOTÍCIAS