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Projeção da FIFA para a Copa do Mundo de 2026 não inclui Brasil entre os favoritos

05/12/2025

Em debate às vésperas do sorteio da Copa-2026, principais dirigentes destacam Espanha, França e Inglaterra como candidatos ao título




A ausência do Brasil entre os favoritos à Copa do Mundo de 2026 marcou o painel técnico promovido pela Fifa com Jill Ellis, Arsène Wenger e Alex Lalas. A conversa, mediada pelo ex-jogador, integrou a programação oficial da entidade durante a semana do sorteio do Mundial e foi acompanhada in loco pelos jornalistas Rodrigo Mattos e Paulo Vinicius Coelho (PVC), do UOL, que estão em Washington para cobrir o evento desta sexta-feira (5/12).


Ao final da mesa, os três convidados foram convidados a apontar as seleções das quais esperam mais no torneioque será disputado nos Estados Unidos, México e Canadá. Jill Ellis, chefe de futebol da Fifa e campeã mundial no comando da seleção feminina dos Estados Unidos, citou a Espanha como favorita. Arsène Wenger, responsável pelo desenvolvimento global do futebol na entidade e ex-treinador do Arsenal, mencionou a França e explicou sua escolha ao afirmar: “A França esteve nas últimas duas finais, estão acostumados”.


Lalas, que apresentou o painel, fez uma observação em tom bem-humorado ao destacar a Inglaterra. Ele comentou que o país poderia alcançar o título jogando em território norte-americano e afirmou: “Eles são muito bons”, deixando claro que considera real a possibilidade de uma conquista inglesa.


Durante a discussão, Wenger chegou a mencionar que também existem “os sul-americanos” com histórico de títulos, enquanto Lalas lembrou apenas da Argentina, atual campeã mundial. As seleções citadas no debate coincidiram com as quatro primeiras colocadas no ranking da Fifa. O Brasil, quinto colocado, não foi mencionado.


Além das projeções para o Mundial, o painel foi utilizado pelos dirigentes para defender o formato ampliado da Copa do Mundo, agora com 48 seleções. Wenger avaliou a mudança como parte de um processo contínuo e declarou: “É uma evolução natural. Queremos que o futebol seja global. Em 2030, teremos 100 anos da Copa. Começamos com 13 (Copa de 1930). Em 1998 chegamos a 32 times. Evolução é de times participarem mais: 48 times é o número certo. É menos de 25% dos times (filiados à Fifa). Então 75% não participam.”


O dirigente afirmou ainda que ações de desenvolvimento da Fifa têm elevado o nível técnico de países antes pouco tradicionais, citando Uzbequistão e Jordânia, ambos classificados para a próxima edição.



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